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Como comprar um veículo adaptado?

Dicas para comprar um veículo especial adaptado
Pessoas portadores de deficiência possuem benefícios na hora de comprar um carro adaptado. Porém, o caminho é burocrático e demorado.
Autor: Robson Rodrigo, especial para o Carsale/Foto: Divulgação

Não é tão difícil assim rodar pelas ruas dos grandes centros e encontrar nos vidros dos carros adesivos que indicam que o condutor possui algum tipo de deficiência física. Obviamente, para que essas pessoas portadores de deficiência, conhecidas como PPD, possam ir e vir dirigindo seu veículo tranquilamente foi preciso realizar algum tipo de adaptação para suprir algumas necessidades básicas do motorista.

Embora essa prática esteja cada vez mais ativa - de acordo com a Abridef (Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência), só em 2011 foram mais de 32.500 carros comercializados para este fim, ainda existem muitas pessoas que desconhecem o direito concedido pelo governo federal de isenção de impostos para cidadãos que possuem limitações físicas e queiram adquirir um veiculo zero km.

Dentre os direitos, o PPD não paga IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores), está isento também do IPI (Imposto sobre produtos industrializados), bem como do ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços), e, para os residentes em São Paulo, também estão aptos a rodarem nos dias de rodízio sem a preocupação de serem advertidos com multas. Ou seja, juntando tudo isso, o desconto na compra de um zero km para PPD pode chegar a 30%.

Foi desta forma que a paulistana Elza Donaile Pucci, vítima de uma mastectomia, em virtude de um câncer de mama, adquiriu um veículo com a isenção das taxas. “Tempos depois de ter retirado uma das mamas soube do desconto na compra de veículo zero km. Corri atrás de uma auto escola credenciada para adquirir a CNH especial, e em seguida apresentei os laudos médicos”, disse Elza. Logo após esse processo, a paulistana procurou uma consultoria especializada neste assunto.

“Fui orientada a procurar uma empresa que trabalha exclusivamente nestes casos. Com os laudos dos médicos em mãos, só me preocupei em escolher o carro. Hoje já estou adquirindo meu terceiro carro nesta condição”. Elza ainda enfatiza que o desconto concedido é relevante, mas, contudo, a burocracia faz as pessoas desistirem. “Todo o processo dura quase um ano, mas vale à pena, embora conheça pessoas que tenham desistido”, completa.

As etapas básicas

A primeiro passo é procurar uma auto escola credenciada que atenda esse tipo cliente, pois ela é obrigada a ter em sua frota veículos adaptados para quaisquer necessidade física do condutor. A seguir, com os laudos do médico constatando o grau de deficiência, a pessoa precisa ser encaminhada a um médico perito do órgão regular de trânsito local, pois é ele quem irá indicar quais as adaptações que o veículo precisará ter para cada indivíduo. Só após um longo período, com todos os papeis em mãos, o PPD poderá ir até uma revenda e escolher um carro que, segundo a norma, deverá ser nacional ou nacionalizado com o valor igual ou inferior a R$ 70 mil.

Névia Bernardes da Gama, dona da Névia Isenções, diz que é um processo burocrático, pois além dos gastos o cliente precisa cumprir os prazos legais, caso contrário será obrigado a realizar tudo outra vez. “Após cumprir todas as etapas, a pessoa receberá uma carta com prazo de 180 dias para que ele possa escolher e comprar o carro, inclusive, esse prazo também continuará a ser contado até que o veículo seja faturado, caso contrário a pessoa terá que fazer todo o processo novamente”, destaca a empresária.

Fique por dentro

Algumas concessionárias já trabalham com atendimento especializado para pessoas portadoras de deficiência, assim é o caso da Honda André Ribeiro. “A Honda possui um serviço nomeado de “conduz” que da todo o suporte a estes clientes”, afirma Robson Aparecido Jerônimo, gerente de vendas da Honda. Para se ter uma ideia da diferença que e paga por um veículo com e sem o desconto. Um Honda Civic LXS, cujo o valor está fixado, segundo tabela da concessionária, em R$ 66.500, com a isenção das taxas essa valor cai para R$ 53.300. Já um Fiat Palio Essence 1.6 dualogic que tem preço fixo de R$ 38.940, pode chegar à R$ 30.038, somados a todos os descontos.

AMPUTADO VOA DE PARAPENTE


Este vídeo é bem interessante pois o protagonista Ranimiro, mostra toda sua energia para a vida, sem medos ou preconceitos.




Ele consegue transmitir o que há de mais alegre e confiante que um ser humano tem dentro de si.

Para muitos isso seria impossível, para outro isso seria muito arriscado ou uma exposição desnecessária, para ele é simplesmente viver.


Muito obrigado Ranimiro, por sua demonstração de coragem e atitude perante a vida.



O MAIOR PRECONCEITO E AQUELE DENTRO DA GENTE! QUANDO VOCE VENCE ISTO!! NAO EXISTE MAIS PRECONCEITOS!!Sempre as pessoas perguntam! Porque eu não parei de fazer esporte?, porque não fiquei abalado, por não ser mais modelo? PORQUE?? WHY???, e eu pergunto? PORQUE PARAR?? Porque não aprender a olhar as coisas pelo lado bom? Porque dizer! eu não faço!! se eu nem mesmo tentei!Hoje eu posso dizer!! prefiro o Ranimiro com uma perna, do modo que estou com a minha cabeça, do que quando eu tinha duas pernas e minha cabeça estava muito mal.VIVER E UMA ESCOLA MUITO BOA!!!! hahaha!! ABRAÇOS!!Quanto as minhas palestras o meu clip descreve a sua minha trajetória de vida (inicialmente como modelo internacional), até perder a perna direita em um acidente de Parapente, em 1995. São palestras corporativas, voltadas a superação de limites e resiliência, recheadas de vídeos sobre esportes de ação e aventura. Veja este clip:PARA CONTRATAR MINHAS PALESTRAS: comercial@zoommultimidia.com.brwww.zoommultimidia.com.br www.ranimiro.com Todos estes vídeos do Ranimiro, foram realizados pela empresa dele e da sua esposa, Alessandra Ribeiro Secco Lotufo, na empresa, Zoom Multimídia Ltda, ficamos fazendo matérias para a Televisão durante 4 anos direto,esportes de aventuras e curiosidades e entrevistas. OBRIGADO! Ranimiro Lotufo Neto









Fonte:
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Amputada após o incêndio da Boate Kiss



Kelen Ferreira testou prótese pela primeira vez após perder o pé direito. 
G1 conta histórias de 6 pessoas que transformaram a vida após tragédia.

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Kelen dá os primeiros passos após ter a perna amputada depois de incêndio na boate Kiss (Foto: Luiza Carneiro/ G1)



Arte 6 meses da Kiss (Foto: Arte/ G1)Arte 6 meses da Kiss (Foto: Arte/ G1)
Com os dois pés no chão, Kelen Giovana Ferreira, de 20 anos, pode voltar a sorrir e caminhar. Na sexta-feira (26), um dia antes da tragédia de Santa Maria completar seis meses, ela viajou 500 km, de Alegrete a Porto Alegre, para vestir sua prótese pela primeira vez. A perna direita da estudante precisou ser amputada abaixo do joelho após o incêndio que matou 242 pessoas na boate Kiss.
Na semana em que o incêndio na boate Kiss completa seis meses, o G1 Rio Grande do Sul conta histórias de seis vidas transformadas pela maior tragédia do Brasil nos últimos 50 anos. De sábado (27) até quinta-feira (1), familiares, sobreviventes, amigos falarão sobre superação, dor, luta e esperança.
Enquanto colocava a nova perna, Kelen sorria. "Sensação é inexplicável", disse emocionada. Ela ficou 78 dias internada no Hospital de Clínicas da capital. “A última vez que tinha andado foi de uma maca a outra, ainda em Santa Maria”, contou ao G1.
Estudante de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Santa Maria, na noite da tragédia a jovem estava na casa noturna ao lado de duas amigas. Elas não conseguiram se salvar. “Elas foram ao banheiro e eu estava sozinha. Quando me dei conta do que estava acontecendo falei ‘vou buscá-las’. Uma mão de um homem me puxou e disse ‘tu não vai’ e me levou até a frente. Acho que foi Deus”, relembra. “Puxei o vestido até o nariz e comecei a rezar. Pensava que não podia morrer ali”.
Kelen ao lado dos amigos da 'Turma dos POPS' e da família, logo após a saída do hospital (Foto: Montagem sobre fotos/ Arquivo Pessoal)Kelen ao lado dos amigos da 'Turma dos POPS' e da família, logo após a saída do hospital (Foto: Montagem sobre fotos/ Arquivo Pessoal)
Na clínica, ela provou a prótese na companhia do pai. Assim como experimentar um vestido para uma festa, o protesista observou as adequações necessárias para o material, que são confeccionados ali mesmo. “Vamos ajustar tamanho, o peso. Ela vai utilizar um sistema que tem pé e tornozelo biônico, que lê os movimentos e antecipa”, explica o especialista Jairo Blumenthal. Autorregulável, a prótese tem uma leitura de mil vezes por segundo e custa cerca de R$ 52 mil. “Ela dura cinco anos. Depois, tem de fazer a manutenção”, completa Blumenthal.
Prótese de Kelen custa R$ 52 mil  (Foto: Luiza Carneiro/ G1)Prótese de Kelen custa R$ 52 mil
(Foto: Luiza Carneiro/ G1)
Sozinha, Kelen pode encaixar o objeto na perna. Já que a sua amputação foi transtibial, ou seja, abaixo do joelho, ela escolheu uma das técnicas mais avançadas. A única preocupação da jovem eram os sapatos. “Eu quero poder voltar a usar salto”, disse.
São necessários 13 cliques até que a malha que cobre a cicatriz se una à perna falsa através de um pino. Depois, é só treinar. “A gente normalmente não tem noção do peso da perna, mas a da prótese é muito mais pesada”, falou Kelen sobre as impressões iniciais.
Depois de caminhar ao lado do especialista, segurando-se em barras, a gaúcha conseguiu bater palmas, atender o telefone e segurar objetos sem precisar se apoiar. Desde que realizou a cirurgia de amputação, ela se locomovia com um andador. “Acho que mereço uma cervejinha!”, brincou.
Quem se emocionou ao ver a filha dar os primeiros passos foi o pai José Mauri Ferreira. Militar aposentado, conta que mal reconheceu Kelen ao vê-la no hospital após o incêndio. “Ela ficou muito inchada. Eu olhei o braço e tinha um vermelhinho, achei que fosse tatuagem, mas o médico me disse que eram queimaduras”, relembrou Mauri.
Última vez que tinha andado foi de uma maca a outra"


Kelen Ferreira, sobrevivente do incêndio na Kiss
Já em Porto Alegre, ele recebeu uma notícia dolorosa cinco dias após o incêndio. “Os médicos me disseram que o estado dela era gravíssimo, que talvez não fosse sobreviver”, completou. Ao visitar a filha no CTI duas vezes por dia, Mauri sentia que os pés dela estavam gelados demais. A cirurgia de amputação foi realizada no dia cinco de fevereiro.
Segundo os médicos, o pé precisou ser amputado pois já não havia circulação. “Antes de sair da boate ainda pensei em tirar a sandália. Tirei a de um pé, mas logo me puxaram para a rua e fiquei com a outra presa ao tornozelo. Acho que foi isso”, explicou Kelen.
A rede de solidariedade que surgiu após o acidente ajudaram na sua recuperação. A convivência com pessoas que, agora como ela, também possuem algum tipo de deficiência, já era recorrente. Kelen realizava trabalho voluntário em um projeto de dança com cadeirantes. “É claro que eu nunca vou superar. Mas vou poder ajudar muita gente com a minha história de superação. A justiça tem que ser feita para todos”, finaliza.
Kelen e o pai Mauri após dar os primeiros passos com a nova próteses (Foto: Luiza Carneiro/ G1)Kelen e o pai Mauri após dar os primeiros passos com a nova prótese (Foto: Luiza Carneiro/ G1)
Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 242 mortes. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco.
O inquérito policial indiciou 16 pessoas criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas, sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram réus e serão julgados. Dois proprietários da casa noturna e dois integrantes da banda foram presos nos dias seguintes à tragédia, mas a Justiça concedeu liberdade provisória aos quatro em 29 de maio.

Fonte:

G1

Preço da Prótese R$ 180.000,00


Quanto custa para andar novamente? Essa pergunta permeia a cabeça de todos os recém amputados dos membros inferiores. Posso afirmar que é para poucos.

Apesar de o SUS e o INSS fornecerem próteses gratuitamente, não é tarefa fácil conseguir uma.


Para poucos.